Pesquisa, ciência e tecnologia são substantivos femininos. Ironicamente, são poucas as mulheres que atuam nessas áreas. Pensando em promover a igualdade de gênero, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) instituiu, em 2015, o dia 11 de fevereiro como o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência.
Iniciativas como essa fomentam a discussão e a presença de mais mulheres em laboratórios, salas de aula e de pesquisas. Realidade que já tem reflexo aqui no Estado. No Instituto Federal do Tocantins (IFTO), alguns laboratórios já são dominados por mulheres.
É o caso da pesquisa liderada pela professora Tâmara Machado. O grupo, formado por mulheres, investiga a ecoepidemiologia das leishmanioses em Palmas. “Esse trabalho está sendo desenvolvido justamente nas áreas onde foram avaliadas com maior incidência em números de casos que são Aureny 3, para leishmaniose visceral, e Taquaruçu, para leishmaniose tegumentar”, informa a professora.
Pesquisas como essa, que estão mudando o cenário de mulheres na ciência brasileira, inspiram quem está começando na área. “Eu estou me encaixando bem na parte de laboratório e pretendo continuar nesse ramo, envolvendo laboratório e pesquisa de campo”, comenta a estudante de zootecnia, Wendy Andrade, que faz parte da pesquisa.
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