Operação Canguçu: corpos de três suspeitos mortos em confrontos são levados para o IML de Araguaína


Dois suspeitos já tinham sido identificados e corpos foram entregues às famílias na tarde desta terça-feira (2).

Dos cinco corpos de suspeitos de integrar bando que atacou a cidade de Confresa (MT) e fugiu para o Tocantins mortos em confrontos, dois foram entregues às famílias, um foi identificado e dois ainda aguardam identificação.Todos já passaram por exames de necrópsia. As informações são da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Apesar da identificação pelos peritos, os nomes dos suspeitos não foram divulgados. Eles estavam a princípio no IML de Paraíso e depois foram levados para a unidade de Araguaína, caso fosse necessário ficar na câmara fria.

Os familiares de um suspeito identificado ainda em Paraíso já estão providenciando a documentação para retirada do corpo do IML de Araguaína. Durante a manhã, dois corpos de suspeitos mortos na segunda-feira (1º) que foram levados para o IML de Araguaína já foram liberados para as famílias, no fim da tarde desta terça-feira, segundo a SSP.

As trocas de tiros que causaram as mortes aconteceram entre a noite de segunda-feira (1°) e início da madrugada desta terça-feira (2), na região de Marianópolis, no oeste do Tocantins. Desde o início da operação Canguçu, no dia 10 de abril, 15 suspeitos foram mortos e dois presos.

Desde o fim de semana os confrontos se intensificaram com a proximidade dos suspeitos à zona urbana de Marianópolis.

A PM reforçou a orientação para que a população da região evite os deslocamentos, sobretudo na rodovia TO-080 e em suas proximidades, devido à presença na região dos criminosos que permanecem fortemente armados.

Três semanas de caçada

As buscas no território tocantinense começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés.

A força-tarefa para caçar os criminosos conta com cerca de 350 policiais de cinco estados, três helicópteros, embarcações, drones e cães farejadores. As buscas não tem prazo para acabar.

Durante a fuga os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.

Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

Uma arma apreendida com criminoso morto durante a operação Canguçu, nesta segunda-feira (1°), pertence à Polícia Militar de São Paulo. A arma, inclusive, tem o brasão da polícia paulista.


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