De acordo com Geraldo de Vitto, a indústria alimentícia é um dos pilares da economia global, responsável por atender às necessidades básicas de bilhões de pessoas diariamente. Entretanto, seus impactos ambientais não podem ser ignorados. Nesse contexto, surge a questão: como podemos repensar nosso sistema alimentar e buscar alternativas mais sustentáveis? Se você também procura uma resposta para essa pergunta, não deixe de ler o artigo!
Como a produção em larga escala de alimentos afeta os recursos naturais?
A produção em massa de alimentos, especialmente carne e grãos, consome recursos naturais em níveis alarmantes. A criação de gado, por exemplo, é uma das principais responsáveis pelo desmatamento de florestas tropicais, como a Amazônia, para dar lugar a pastagens ou cultivo de soja destinada à ração animal. Ainda, o setor consome grandes volumes de água: estima-se que a agricultura seja responsável por cerca de 70% do uso global de água doce, pressionando ainda mais regiões já vulneráveis à escassez.
Outro fator preocupante é a degradação do solo. A monocultura intensiva, amplamente usada na produção agrícola, esgota os nutrientes do solo, reduzindo sua fertilidade e aumentando a dependência de fertilizantes químicos. Conforme explica o CEO da Bionergia Geraldo de Vitto, isso cria um ciclo insustentável, que compromete a capacidade de futuras gerações cultivarem alimentos suficientes. Diante disso, repensar práticas agrícolas, como a rotação de culturas e o uso eficiente da água, é fundamental para reduzir esse impacto.
Quais os impactos ambientais da geração de resíduos pela indústria alimentícia?
Afora isso, a produção alimentícia tem um alto índice de geração de resíduos. Desse modo, o setor é conhecido por seus impactos ambientais que culminam desde o desperdício de alimentos em supermercados e residências, até o descarte inadequado dos resíduos, o que contribui significativamente para a poluição. Ainda, como evidencia o sócio da Bionergia Geraldo de Vitto, muitos desses resíduos acabam em aterros sanitários, onde se decompõem e liberam metano, um gás de efeito estufa 25 vezes mais potente que o CO2.
Felizmente, soluções inovadoras estão surgindo. A Bionergia Soluções Sustentáveis, por exemplo, é uma empresa brasileira que transforma resíduos sólidos em um composto biossintético industrial (CBSI), que pode ser utilizado como combustível limpo. Este processo evita que toneladas de resíduos sejam descartadas de forma inadequada e ainda reduz a dependência de combustíveis fósseis. Cada tonelada de CBSI produzida significa menos plástico nos oceanos e mais árvores preservadas
Como a economia circular pode transformar o impacto da indústria alimentícia?
A economia circular é um modelo que busca minimizar resíduos e maximizar o uso de recursos, algo essencial para o setor alimentício. Empresas como a Bionergia lideram esse movimento ao transformar resíduos em subprodutos úteis, como energia térmica e elétrica. Como aponta Geraldo de Vitto, essa abordagem ajuda a mitigar os danos ambientais, promovendo um ciclo fechado onde nada é descartado.
Além disso, o conceito de lixo zero é uma proposta que deve ser amplamente adotada. Quando as indústrias tratam seus resíduos de forma responsável e inteligente, como faz a Bionergia com sua tecnologia de fusão molecular, é possível gerar valor e reduzir a pegada ambiental. Para os consumidores, apoiar empresas que priorizam práticas sustentáveis também é uma maneira de contribuir para um futuro mais verde.
Por fim, como alude o CEO da Bionergia Geraldo de Vitto, o impacto da indústria alimentícia no meio ambiente é inegável, mas também é um problema com soluções viáveis. A inovação tecnológica, exemplificada pela Bionergia, mostra que é possível transformar resíduos em recursos valiosos e criar um sistema mais sustentável. Portanto, repensar o modelo atual e adotar práticas baseadas na economia circular são passos cruciais para proteger nossos recursos naturais e garantir um futuro mais equilibrado às futuras gerações.